Tão importantes como o próprio movimento, os personagens da Semana de Arte moderna conseguem ser tão intregantes como sua própria obra. Podemos definir o Modernismo Brasileiro como um movimento literário e artístico que integrou várias tendências já existentes, baseados na valorização da realidade nacional e na exaltação do pensamento moderno.Vamos agora falar de cinco nomes aos quais que você deve agradecer por ter a liberdade de escrever "vc", "pq" e tb".
* 1893 São Paulo (SP)
+ 1945 São Paulo (SP)
A partir de 1917, ano em que trava amizade com Oswald de Andrade, publica seu primeiro livro e "descobre" Anita Malfatti, transformando-se numa das mais importantes figuras de nossa vida cultural. Foi diretor do Departamento de Cultura do Município de São Paulo e professor de História da Música no Conservatório Dramático de São Paulo. Lecionou História e Filosofia da Arte na Universidade do Distrito Federal (RJ). Voltando a São Paulo, trabalhou no Serviço de Patrimônio Histórico. Morreu em São Paulo, em sua casa da rua Lopes Chaves, a 25 de fevereiro de 1945.
O volume de estréia de Mário de Andrade, Há uma gota de sangue em cada poema, publicado em 1917, retrata a Primeira Guerra Mundial e mostra-nos o autosr ainda influenciado pelas escolas literárias anteriores à Semana, com poesias que obedecem a normas de estética como a metrificação e a rima, de nítida influência parnasiana – O professor João Batista lembra que ao visitar a exposição de Anita Malfati em 1917, Mário de Andrade ficou tão maravilhado com suas pinturas modernas, revolucionárias, inovadoras, que lhe dedicou um... soneto parnasiano!
* 1890 São Paulo (SP)
+ 1954 São Paulo (SP)
José Oswald de Sousa Andrade cursou a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, bacharelando-se em 1919. Desde o retorno de sua primeira viagem à Europa, em 1912, trazendo as idéias do Futurismo, Oswald de Andrade transformou-se em figura fundamental dos principais acontecimentos da vida cultural brasileira 2 na primeira metade do século XX.
Homem polêmico, irônico, gozador, teve uma vida atribulada, não só no que diz respeito às artes como também à política e aos sentimentos: foi o idealizador dos principais manifestos modernistas; militante político, teve profundas amizades e inimizades, rumorosos casos de amor e vários casamentos (com destaque para dois: com Tarsila do Amaral e com Patrícia Galvão, a Pagu).
* 1896 São Paulo (SP)
+ 1964 São Paulo (SP)
Expôs em Paris, Berlim, Nova York e outras grandes cidades do exterior. Importante retrospectiva em 1963 (VII Bienal de São Paulo).
O Homem Amarelo, A Estudante Russa, A Boba se incluem entre suas telas mais conhecidas. Segundo João Batista, sua importância é hoje mais histórica do que artística.
* 1887 - Capivari (SP)
+ 1973 - São Paulo (SP)
Pintora brasileira. Estudou pintura com Pedro Alexandrino em 1917, e mais tarde com Elpons. Em 1920 mudou-se para Paris, passando a estudar com Émile Renard. Sofreu influência de Léger, André Lhote e Albert Gleizes, que a levou ao cubismo, trazido para o Brasil em 1924.
Por ocasião da visita de Blaise Cendrars ao Brasil, deu início à escola chamada Pau-Brasil, quando a artista retornou à tradição e simplicidade, influenciada pela beleza poética e ingênua das decorações populares das casas de Ouro Preto, São José del Rei, Tiradentes, Mariana e outras cidades mineiras. A seguir, aderiu à escola antropofágica de Oswald de Andrade, sendo “O Abopuru” seu principal quadro característico deste período (esse quadro abriu um novo momento na arte da pintura brasileira. É um quadro diferente, mesmo para ela. Seu nome Abaporu vem de "o Antropófago" na língua tupi-guarani).
* 1897 Rio de Janeiro (RJ)
+ 1976 Rio de Janeiro (RJ)
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