segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Do que as mulheres gostam


Quem disse que as mulheres não sabem o que querem? Sabem sim, mas mudam muito com o tempo. Pra polemizar essa segundona, um texto bem machista revelando o que as mulheres desejam em cada fase da vida. Depois lanço a dos homens.

Aos 15 procuram alguém que pareça o Robert Pattinson.

Aos 20 procuram alguém que pareça rico.

Aos 25 procuram alguém que pareça com seu pai.

Aos 30 procuram alguém que pareça fértil.

Aos 35 procuram alguém que pareça disponível.

Aos 40 procuram alguém que pareça bêbado.

Aos 45 procuram alguém que pareça humano.

Aos 50 desistem e voltam pra casa, pra cuidar da mãe idosa e fazer compotas de frustração.

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Evolução do homem pelo mundo.

Dizem os evolucionistas que o ser humano se desenvolveu diferentemente nas diversas regiões do globo para melhor se adaptar às condições do local. Pensando nisso, resolvi colocar aqui estas ilustrações, criando mais algumas, e fazendo está homenagem aos 150 anos de"A Origem das Espécies" de Charles Darwin.


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Morreu Dinho Ouro Preto.

A comunidade musical brasileira está em choque com o falecimento do cantor e líder da banda de rock Capital Inicial.

O vocalista sofreu um acidente durante um show realizado em Patos de Minas , Minas Gerais. Dinho deu um chilique e tentou voar, mas caiu de uma passarela com cerca de 3 metros de altura, sofrendo traumatismo craniano. Testemunhas confirmaram a história, "ele se esqueceu que frango não voa" declarou um fã que não quis se identificar.

O cantor foi socorrido e internado na manhã de primeiro de novembro na UTI do Hospital Sírio Libanês. Esta tarde, Dinho não resistiu a uma infecção generalizada e faleceu às 12:24.

Nasi, um roqueiro da mesma geração, foi o primeiro a chegar no hospital, muito abatido. “É um grande amigo que se vai. A gente já tinha até combinado de ir pro baile de carnaval juntos ano que vem, eu de Wolverine, o Herbert Vianna de Professor Xavier e ele de Ciclope.” Ao ser perguntado se Dinho soltava raio do olho, Nasi respondeu: “Não, só soltava o olho do cu.” Dinho tinha 45 anos. O cantor deixa cinco tchurururus e 12 xalalalás para criar.

Fonte: Serra de Minas


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Franquia Rock Band invade a música brasileira.

Imagem exclusiva da demo de "Rock Band Brasil". Os Mutantes, Caetano e Gil Cantam "É Proibido Proibir".

A franquia já é conhecida dos jogadores brasileiros, com sucessos como os jogos RockBand 1 e 2, além dos especiais Metálica, ACDC e recentemente The Beatles. Agora, a família de games de "simulação de banda" chega definitivamente ao Brasil com um jogo composto por músicas 100% nacionais, uma parceria da americana Harmonix com a Braileira TNK Entertainment. Trata-se do “Rock Band Brasil” que inicia sua sequencia de jogos com “A Era dos Festivais” que promete ser a primeira de muitos volumes feitos para o mercado nacional.

O diretor de Marketing para a América Latina da Harmonix, Paul Fischer, justifica o projeto: "A música brasileira é conhecida em todo mundo e é um produto nunca explorado no mercado de vídeo-games. Por isso, em parceria com esta maravilhosa empresa do Brasil, desenvolvemos um produto que vai agradar em cheio os brasileiros, tão orgulhosos de sua cultura e que estavam sedentos por um jogo feito especialmente para a sua música."

O diretor de criação da TNK Entertainment, que costurou a parceria com a Harmonix, Michel Rozzante comemora: “Foi muito difícil liberarmos todas as músicas, algumas ficaram faltando, mas no fim tudo deu certo. Muitos artistas ligados ao avanço tecnológico como Gilberto Gil, Rita Lee, Caetano Veloso e Tom Zé toparam na primeira hora, mas outros como Chico Buarque e Edu Lobo levaram um tempo para serem convencidos das possibilidades comerciais e a importância de se levar a sua música para as novas gerações." Sobre a escolha do tema, explica: “O Rock Band dos Beatles foi o mais vendido da série, o que nos mostrou que existe uma demanda pela música dos anos 60 que deve ser explorada e que não são só os jogos de rock pesado e virtuoso agradam ao consumidor."

O que será diferente? Sérgio Salles, programador chefe da equipe brasileira que criou o jogo explica: "A gente propôs uma coisa diferente. Em todos os jogos da franquia, a vaia do publico é uma coisa temida. Aqui não, se sua apresentação chocar o público e ele reagir mal, isso renderá bônus para o jogador. Outra novidade será o Modo Festival, onde várias bandas competirão online pelo primeiro prêmio.

O jogo traz alguns dos grandes sucessos da Era dos Festivais, e seus principais artistas para cantar e tocar, como Caetano, Gil, Mutantes, Jair Rodrigues, Tom Zé e Elis Regina. O Box especial do jogo virá com uma guitarra no formato de violão.

Gilberto Gil, artista convidado, que acompanhou todo o processo e cuidou para que tudo ficasse fiel ao espírito dos festivais dá seu aval: "Eu ainda não joguei, mas vi os garotos jogando e fiquei muito curioso com essa eletronificação da música popular, encapsuladamente proteinada em bites e bytes, polarizada num receptáculo cultural dinâmico, sem ser retrógado, numa completa despessoalização da figura do astro/artista enquanto pessoa sujeita ao julgamento de um juri virtual, ou não.” O compositor e ex-ministro da cultura narra também o tutorial do jogo que dura mais de 3 horas.

O jogo, que está em fase final de desenvolvimento, não será vendido nas lojas. Em fase de testes, deve ser oferecido aos usuários no formato de download pago para os consoles X-BOX360, PS3 e WII somente para o Natal de 2010. A produtora ainda promete outros lançamentos para 2011 como os “RockBand Jovem Guarda”, “RockBand BRock” e “RockBand Skank”. "Os contatos já foram feitos, estamos esperando resposta dos detentores dos direitos para fazer acontecer. Quem sabe até um 'Bossa Nova Hero'?", conclui Rozzante.

Lista das músicas disponíveis com o jogo:

A Banda
Alegria, Alegria
Andança
Arrastão
Beto Bom de Bola
Bom tempo
BR3
Caminhante Noturno
Disparada
Dois Mil e Um
Divino Maravilhoso
Domingo no parque
É Proibido proibir
Questão de Ordem
Ponteio
Pra não dizer que não falei das flores (caminhando)
Roda Viva
Sabiá
São São paulo, meu amor


Fonte: Serra de Minas

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Claudinho e Buchecha Facts

20 coisas que você não sabia sobre a dupla dinâmica do charm.

Quem acompanha o Twitter sabe que hoje é o #claudinhoebuchechaday , (uma invenção do impagável @naosalvo) um dia de debochada homenagem à dupla, em sintonia com o especial da Globo de hoje à noite. Para não perder a piada, o Pérolas para Porcos selecionou aqui mais um funfacts. As vinte coisas que você ainda não sabia sobre o duo carioca.

1- Claudinho e Buchecha eram tão românticos que quando entravam no baile o lado A e o lado B começava a se beijar.

2- Claudinho e Buchecha inventaram o Bluetooth para controlar o calendário sem utilizar as mãos. (via @bqeg, que teve a idéia original do post)

3- Claudinho e Buchecha não consultam o dicionário, o dicionário é quem consulta Claudinho e Buchecha.

4- A música "Só Love" já foi gravada em inglês, batizada de "Only Amor".

5- CB não quer dizer “Sangue Bom” e sim "Claudinho e Buchecha".

6- Os versos "Sabe/ Tchurururu/ estou louco pra te ver" foram uma homenagem de Stevie Wonder à Claudinho e Buchecha.

7- A produtora de games Harmonix está estudando lançar o "Claudinho e Buchecha's Charm Hero".

8- A sigla MC antes de Claudinho e Buchecha foi criada pelas fãs e significa "Me Come".

9- Enquanto Cyrano de Bergerac soprava poemas para Cristiano seduzir Roxane, Claudinho e Buchecha sopravam poemas para Cyrano de Bergerac.

10- Só Claudinho e Buchecha sabem a diferença entre o charm e o funk.

11- Apenas Claudinho e Buchecha são ajudiciados pelo destino.

12- Poetas são tristes porque não conseguem superar Claudinho e Buchecha.

13- Claudinho e Buchecha inspiraram o Fluminense a ter delírios de jogar futebol.

14- Só as músicas de Claudinho e Buchecha conseguem derreter o coração de Chuck Norris.

15- Depois que Claudinho e Buchecha começaram a compor, Chico Buarque nunca mais fez um bom disco.

16- Claudinho e Buchecha recusaram o convite de uma cadeira na ABL, alegando que tinha pouca popozuda.

17- Somente Claudinho e Buchecha são capazes de usar a palavra “blue” no sentido de "alegre".

18- Claudinho e Buchecha podiam cantar dor de corno sem precisar nascer em Goiás.

19- Zé Mayer aprendeu tudo que sabe sobre mulher ouvindo as letras de Claudinho e Buchecha.

20- Neste momento uma em cada três pessoas no mundo não conseguem tirar alguma música de Claudinho e Buchecha da cabeça.

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

As piores (e mais engraçadas) marcas piratas

Naike, RedDuck, Missuno. Certamente você, ao passar por uma rua infestada de camelôs , já se deparou com uma dessas marcas piratas, quase sempre com nomes engraçadíssimos e péssimo acabamento. Ou, pior, já sofreu na pele a experiência de pedir praquela tia velha um "Playstation" e receber um vidiogame legitimamente paraguaio "Polystation" com 200 jogos de Master System na memória.

Este fenômeno acontece porque, com a entrada dos importados e com a ascenção econômica da classe C, tudo somado às campanhas de marketing, as marcas e grifes ficaram super-valorizadas neste mercado. Mas como o Champs não pode comprar um produto original, quase sempre com preços impraticáveis, sustenta a indústria da pirataria sem dor na consciência.

Por isso separei aqui algumas marcas pirateadas divertidas, que tentam de toda maneira tirar uma casquinha das oficiais.

Já pensou você pedir um Wii e sua tia voltar do paraguai com um Wü?

Essa é de dar um nó na cabeça, não satisfeito em trocar as letras, transformando "Levi's" em "Live's" o maluco ainda teve as manhas de espelhar o logotipo.

Essa deveria ser uma marca famosa na Varca. LGG a calça Lee dos gordinhos.

Essa, sem comentários, seria um SU-CES-SO nas paradas gays!

Só falta pintar as quatro (quatro?) listras da Abibas com as cores do arco-íris.

Ainda nos clones da Adidas. Encontre o erro. Se não pegou eu ajudo.

O vendedor pode dar a descuilpa de que esse logotipo do converse não coube no tênis pequeno.

Essa é de doer: "SONY" virou... "SQMY"???

Em mais uma maravilha da ilusão de ótica "Gucci" virou "Cuggi"

Aqui uma simples troca de letras e está feita a mágica. "Puma" virou "Pamu".

Os caras tem até as manhas de piratear desodorante, é mole? "Rexona" virou "Roxana" Para homens (?).

Cara de pau. O slogan ficou intacto mas a marca, quanta diferença.

Quem são os Spidar-Men???

Abusaram da clonagem. O que mais me intriga não é chamar "Lacoste" de "Lakosta", é esse híbrido de jacaré e esquilo como mascote.

My name is Bsos... Huan Bsos.

Docha e Cabanov. Grandes estilistas...russos?

Depois dos palitos Gina. Fones de ouvido "Sonia"

"Pqlq" como pronuncia isso???

Você faria a barba com uma lâmina Gillehe?

Parece. Mas não é. Nokla, o celular do Ookla.

Essa ia fazer sucesso nas embaixadas pelo mundo afora.

O leitor João M mandou pra gente esse boneco do Robocop, ordinariamente batizado de "Robert Cop". Entrou pra lista. Valeu João!


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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Renato Rocha, a ovelha negra da Legião.

Ontem discutia sobre a qualidade da música da Legião Urbana com o Marcel Dias do Byte que eu Gosto, hoje foi a vez do Navarro, meu colega na agência, me perguntar se eu gostava da banda. Não soube responder com certeza em nenhuma das duas ocasiões. Tem algo que me agrada na legião, mas tem algo que me irrita profundamente nos caras, principalmente do álbum Quatro Estações pra frente.

Foi quando encontrei essa entrevista arrasa quarteirão do ex-baixista da banda Renato Rocha, o Negrete, um dos únicos negros a ter uma posição de destaque em uma banda de rock no Brasil.

A entrevista foi publicada originalmente no Blog de Luiz Pimentel e me fez lembrar (e justificar) porque eu só gosto da Legião Urbana da época que o Renato Rocha tocava. Como eu não consegui achar um link direto para ela, então reproduzo na íntegra para vocês, com todo respeito ao Luiz. Segundo o próprio, a entrevista foi desenterrada (e editada, pois é mais longa) pelo Vivaldo Simão.

ZERO: Você era da turma dos Skinheads, não?
RENATO ROCHA: Quando o punk começou a acabar, sobrou muito gayzola, muito playboy que se dizia punk. Eram aqueles caras que compravam calças Fiorucci, desfiavam e falavam que eram punks. Aí resolvemos ser cabeça raspada. A gente era uma equipe do terror, pra diferenciar dos punkzinhos gays.

ZERO: Quem eram punkzinho gay?
R.R: Os lambe-lambes (risos)

ZERO: Que a gente conhece, quem era?
R.R: Os dois lá, o Dado e o Bonfá, o Dinho, Philipe Seabra [vocalista e guitarrista do Plebe Rude], essa turma.

ZERO: Por que lambe-lambes?
R.R: Porque não faziam nada. Chegavam nas festas e ficavam bodeados num canto. Gostavam de Bauhaus e PIL. Eram fracassados. Os carecas chegavam chutando o teto.

ZERO: Qual foi seu primeiro contato com o Renato e o resto da banda?
R.R: Ah, a gente andava numa turma, ia pras festas. Tinha uma época que tinha umas cinco festas por noite. Festas de detonar, de barão. Pó, maconha à vontade. E não aparecia ninguém pra encher o saco. O mais fraco ali tinha seis Rolls Royces na garagem. Quem ia ter coragem de entrar pra dar uma geral?

ZERO: Como você entrou para a Legião?
R.R: Renato tinha cortado os pulsos em Brasília, estava na pré-produção do primeiro disco. Como ele tocava baixo, precisava de alguém para o lugar dele. Eu sabia todas as músicas, as letras. Entrei quatro dias antes do início das gravações. Acabamos virando a maior banda do Brasil.
Mas quando ficou cheio de grana, o Renato não queria fazer mais nada.Ficou muito chato, alcoólatra. Aí ele começou a chutar todo mundo, tratava todo mundo muito mal.

ZERO: Quando foi isso?
R.R: Foi no final dos 80. Ele tava inacreditável, tomou varias overdoses.

ZERO: Ele já não gostava de fazer shows?
R.R: Depois de encher o cú de grana, só gostava de encher a cara.

ZERO: Vocês eram amigos?
R.R: Não. A gente era conhecido. Amigo, não. A partir do momento em que o cara só se preocupa com ele mesmo...só ele tem dor de cabeça, só ele tem exaqueca, só ele tem problemas...

ZERO: Qual era o seu papel na banda? Você era apaziguador ou só chegava e tocava?
R.R : Eu fumava meu baseado inocente, tomava minha dose de uísque e ficava pensando: "cara, eu estou fazendo a melhor coisa do mundo: ganhando grana pra fazer música, e neguinho fica aí se lamentando à toa, reclamando do bife".
Eu aproveitei minha fase rock. Os caras não tinham atitude roqueira, não falava com a galera, esnobavam os fãs. Pra mim ficar na Legião era um sacrificio.

ZERO: Por que você acha que eles se sustentaram como banda tanto tempo?
R.R: O Renato gostava de homem bonitinho e chamou o Marcelo Bonfá e o Dado pra tocar. O Dado só entrou porque o Renato queria o nome Villa-Lobos na banda. Aí ele ensinou o Dado a tocar. E o Bonfá era um pilha fraca, não aguentava tocar um show inteiro, não ensaiava, não treinava, não malhava, não comia, era um merda.
Saia coma namorada, não queria pagar a conta e a menina pagava. Queria fumar um baseado mas não apertava, eué que tinha que apertar. Folgado e mão-de-vaca. É um cara muito babaca, nem a mulher dele aguenta ele. Era uma agonia, pois o cara não sabia tocar nada.

ZERO: E como foi sua vida depois da banda?
R.R: Eu tive uma fase ruim, fiquei em baixa. Namorei uma mulher errada e minha vida degringolou. Era uma mulher que só queria sacanear. Tipo Cleopatra. Fiquei muito alcoólatra, muito louco, tomava tudo.

ZERO: Mas o Dado dizia que você já detonava antes de sair da banda.
R.R: O problema do Dado é que ele não sabe nem escolher a roupa que vai vestir. A mulher dele é quem escolhe. Ele não sabe tocar, não tem personalidade própria. Ele é tão bundão que podia ter impedido minha saída. A gente ia para o mundo inteiro. Iamos pra Europa, ele bundou pra mulher dele. A mulher queria ter um filho e prendeu ele aqui. Ele botou pilha pra gente não gravar fora.

ZERO: Foi depois do terceiro disco?
R.R: Foi. A gente ia gravar em Portugal.Estava tudo certo. A Legião ia arrebentar e ele bundou. Ficou com medo da Fernanda. A mulher amarrava um lacinho no pescoço dele e ele saia na rua assim. Não representa nada para o rock brasileiro. Representa o gosto do Renato. E aí? Vai dizer que uma bicha daquelas era roqueiro? Em vez de comprar uma moto comprava uma lambreta. E ainda andava de lencinho. Como um cara desses pode dizer que é punk?
Eu saia, ia nas favelas, cheirava pó, ficava nas quebradas, pegava as putas. Ai o cara dizia que eu estava aloprando. Ele é que não aguentava a pressão. Eu pegava as gatas e passava na frente dele, o cara ficava com aquela carinha de bunda.

ZERO: Desde sempre eles tiveram essa atitude na banda?
R.R: Eu fiquei puto porque era um bando de cuzão com uma oportunidade de ouro nas mãos. Todo mundo falando bem pra caralho. Minha maior frustração é isso cara. Um cara do gabarito do Dvid Byrne falando das possibilidades de sermos o maior sucesso do mundo e dois playboyzinhos babacas sacaneando.

ZERO: Foi o David Byrne que ofereceu a oportunidade de vocês gravarem lá fora?
R.R: Não, foi a gente que conseguiu. Éramos a melhor banda de rock n' roll do Brasil. Éramos.

ZERO: E você achava isso na época?
R.R: Eu achava uma das melhores do mundo. O Renato sabia cantar todas aquelas letras maravilhosas em inglês. O disco ia arrebentar. A gente ia ser o U2 e o Dado não deixou. Ou melhor, a mulher do Dado.

(...) ZERO: Ele (R.Russo) tinha uma atitude homosexual dentro da banda?
R.R: Tinha. Sempre teve. Pirava, ia lá e dava para o roadie Mas é aquela história. Se o cara tem muito poder, ninguém fala a verdade.

ZERO: A legião perdeu a atitude rock com a sua saída?
R.R: Cara, rock exige uma certa agressividade. Rock não é para playboyzinho pasmo, tchutchuquinha. Dado tomava um copo de uisque e ficava bêbado. A Cracatoa Vermelha nem bebe.

ZERO: Quem é a Cracatoa Vermelha?
R.R: Bonfá(risos)

ZERO: Quando foi a última vez que você falou com ele?
R.R:´Foi na gravação de Uma outra estação. Ele virou pra mim e disse: "eu estou igual a você". Pensei: "puta merda, fudeu" (risos)

ZERO: E o Dado?
R.R: Foi uma vez no ATL HAll. ELE pegou meu braço e disse: " Não fala mal de mim na imprensa não". Eu fiquei só rindo, porque o filho dele tava todo preocupado, com medo de eu dar porrada nele. O moleque ficava falando "pai, vamos embora"

ZERO: Você ainda voltou pra gravar esse disco póstumo (R. Rocha participou da faixa da gravação instrumental da faixa Riding Song, que foi sobre posta a uma gravação dos 4 integrantes feitas durante as gravações do disco Dois).
R.R: Gravei cara. Infelizmente eu grave. Ganhei um barão [R$ 1000]. Aquele cara me ridicularizou. Mas eu estava precisando de grana.

ZERO: Você gastou toda a grana que ganhou na Legião?
R.R: Não, eu comprei carro, moto. Depois vendi tudo. E eu não ganhei tanta grana assim.

ZERO: Você foi ao enterro do Renato?
R.R: Não fui porque não sou cretino. Mas um dia passei com a minha namorada e a mãe do Renato estava no Burle Marx pra jogar as cinzas. Aí o pneu da moto furou bem na frente. Eu falei: "caralho, Manfredo, solta do meu pé". Mas eu sempre gostei do Manfredo, ele sempre foi uma pessoa muito sincera, só que ele se fodeu, cara, porque ficou com dois babacas.

(...) ZERO: Quando você falou com Renato Russo pela última vez?
R.R: Falei pelo interfone. Ele não quís me atender. Toquei na casa dele e ele respondeu que tava de ressaca.

ZERO: O que você queria com ele?
R.R: Ah, sei lá. Perguntar como ele tava. Ele alucinava, tomava todas e subia na mesa,(...)Cansei de levar ele doidaço, babando no taxi. Mas aí como ele era mentor da banda e da juventude brasileira, mascaravam esse comportamento. (...)

ZERO: Como foi que você saiu da banda?
R.R: O Renato Russo saiu do elevador e falou: "Você está fora da minha banda". A gente ia assinar o contrato do Quatro Estações. Estavamos no prédio da EMI.Ai eu falei pra ele: "Cara, se você me apontar o dedo eu torço seu braço". Fiquei na minha, puto, mas sabia que não era uma coisa do Renato. que era coisa dos dois perobinhas. O maior castigo é ter grana e não ser feliz. Eu tenho e sou feliz.

....

ZERO: E sua banda Cartilagem, existe a quanto tempo?
R.R: Uns três anos. MAs ainda não chegou a hora da banda. O público ainda não está preparado pras minhas letras. Minha música é pra libertar o jovem.

ZERO: Parou com as drogas?
R.R: Fumo meu baseado, tomo umas bebidas.

ZERO: E a legião ainda dá grana?
R.R: Não, dá uma miséria. Menos de mil reais por mês. Só que conversar com eles é tentar tirar leite de pedra. Eles são brancos, eu sou pele-vermelha.

ZERO: Já pensou em se candidatar a algum cargo público?
Opa, já. Prefeito de Mendes. O grande lance é entrar no esquema e não ser corrompido´por ele. Como eu entrei na Legião e não fui corrompido[]

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Receita: Bolo Lecter de mão decepada.

O fim de ano vem chegando e com ele muitas festas e reuniões familiares. Aquele momento em que toda a família se reune para perguntar se você passou no vestibular. Mas uma dúvida sempre vem à mente. O que fazer para a ceia?

Pensando nisso, começamos aqui mais um quadro do Pérolas para Porcos. Hoje, vamos aprender um prato delicioso, perfeito para levar para a ceia de Natal e Ano-Novo. O Bolo Lecter, criado em homenagem ao célebre médico psiquiatra e gourmet lituano, Hannibal Lecter.

Garanto que toda a família vai adorar e você será considerado a estrela da noite. Vamos à receita do nosso Bolo Lecter de mão decepada.

você vai precisar:
  • 1 kg de carne moída (de boi, porco ou frango poelamordedeus!)
  • 1 ovo
  • 1 pacote de creme de cebola (creme de cebola é diferente de sopa de cebola)
  • pedacinhos de bacon
  • 1 cebola grande
  • 100 g de muzarella
  • salsinha picada
  • sal e pimenta do reino à gosto
1- Misture a carne moída, o ovo, os pedaços de bacon, a salsinha, o pacote de creme de cebola, o sal e a pimenta do reino.

2-Em seguida forme uma bola e coloque-a em cima de um plástico-filme. Para fazer o formato do bolo, você poderá usar uma forma especial, facilita muito o trabalho, mas é um pouco difícil de achar. Ainda assim, com um pouco de habilidade manual é facil moldar seu próprio modelo.

3-Corte a cebola em pequenas tiras e as coloque nos "dedos", em seguida pegue o miolo da cebola e coloque-o na parte onde a mão se ligaria ao braço.

4-Hora de fazer a pele! Ponha a muzarella por cima da carne até cobri-la perfeitamente.

5-Em uma forma untada com azeite, leve ao forno convencional pré-aquecido a 150º graus. Se precisar de mais realismo, pode dar uma gratinada no queijo.

6-Se preferir, repouse o Bolo Lecter sobre purê de batatas. Pronto! Agora é só servir aos parentes e convidados e receber os elogios!


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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Colagem de Capas

É do compositor, videoartista e DJ Christian Marclay a autoria dessas colagens geniais com capas de LPs antigos. Confira:

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