segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A corrida pelo Polo Sul



Robert Falcon Schott era um explorador Britânico no início do século XX. Ele estava obcecado em ser o primeiro homem a atingir o Pólo sul e liderou, a Expedição Terra Nova (1910-1913), com o objetivo de "alcançar o Polo sul e garantir a honra desta realização ao Império Britânico".

A expedição ganhou ares de corrida com a chegada à antártica da equipe norueguesa de Roald Amundsen. No fim, nada deu certo. Scott atingiu o Pólo norte 17 de Janeiro de 1912, porém apenas para verificar que os noruegueses já haviam passado por lá.

Abatidos e derrotados, os britânicos não suportaram a viagem de volta até a base e morreram tentando voltar para casa em condições de extremo frio (30º negativos), ventos com mais de 100 km/h e fome. Oito meses depois a equipe de busca localizou há apens 18 km da base, os corpos, diários e fotos da expedição que tornaram possível contar a história. O mais impressionante é que o acampamento-base da equipe de Schott ainda está lá. Preservado tal qual em 1912, como um memorial. As fotos você vê abaixo.


Gostou? Link para este post.
Assine o Feed

Vanusa, Jackson 5 e o Hino Nacional

-O que iremos cantar?
-O Hino Nacional.
-Legal, como é a letra?
-Vocês não sabem a letra do Hino Nacional?
- Não...como é?
Em 1970, os Jackson 5 foram convidados para se apresentar na final da World Sereies de beisebol americano, televisionada para milhões de americanos. O diálogo acima aconteceu dentro de um táxi, a caminho do show. O grupo de Michael Jackson em poucas horas, aprendeu, criou harmonias, ensaiou e apresentou-se cantando o Hino Nacional Americano com maestria.
O resultado você pode ver aqui em baixo:



Já quase 40 anos depois, no Brasil, a cantora Vanusa, não teve a mesma sorte. Mesmo com uma cola, se atrapalhou toda, desafinou, atravessou, derrapou e capotou. Por fim, acabou reinventando a letra e a melodia do nosso Hino nacional. A cantora alegou que não tinha tomado todas como pareceu no vídeo, mas estava sob tratamento de remédios fortes para labirintite. O resultado você vê aqui em baixo.



Guardadas as devidas proporções, acho que Vanusa recriou o nosso hino, assim como Fafá de Belém havia feito (com sucesso) em 1984, durante o funeral de Tancredo Neves.

Resta a dúvida e a campanha “Vanusa na Abertura da Copa”. Nossa estrela da Jovem Guarda merece uma segunda chance para apresentar sua nova versão do Hino Nacional.

Por fim, fica a dica do Cogumelo Louco: Se você for alguém famoso e a sua performance for filmada, treine muito, não beba e tenha certeza que as suas faculdades mentais estejam em perfeitas condições para executar tarefas simples como ler e cantar.


Gostou? Link para este post.
Assine o Feed

Dr. House sobe no salto.

Trata-se da participação especial no Saturday Night Live, onde Hugh Laurie o premiado ator da série House é uma esposa white trash, que não confia em médicos. Muito engraçado.
Sabia que toda aquela arrogância e prepotência escondia uma vida dupla.

Não consegui achar esse vídeo pelo youtube, mas consegui baixar com legendas em russo! O audo original está em inglês.


"Não tiro raio-x, da última vez ficamos estéreis"

De bonus tem também essa antiga participação no Black Addler, um programa de humor inglês, contracenando com Rowan Atkinson.


A Casa do Meio

Qual é a melhor maneira de proteger sua casa, sua propriedade e sua família durante um ataque nuclear? A resposta à essa bizarra pergunta é: Pintando a casa. Esta é a premissa de a “A Casa do Meio” um típico filme educativo dos anos 50, produzido por uma improvável “Secretaria de Pinte, Limpe e Arrume”.

Com o objetivo de convencer os americanos de que precisavam cuidar bem de suas casas, a produção do filme fez um teste com explosões nucleares para provar que uma casa bem arrumada e bonita resiste melhor ao calor radioativo de uma bomba H.

Não sei se isso fazia sentido durante a guerra fria, onde o holocausto nuclear era tão provável como um show de fim de ano de Roberto Carlos, mas imagino que a última coisa que você vai se preocupar depois de ter montes de radioatividade fritando seu corpo de dentro pra fora é se a pintura da casa está resistindo. Confira no vídeo abaixo. Está em inglês, mas dá pra acompanhar o raciocínio insólito dos idealizadores.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Suplicy Facts

Há uns dias apresentei aqui o Usain Bolt facts. Agora vamos para a outra extremidade, vamos apresentar os fatos curiosos que você não sabia sobre o anti-usainbolt, Senador Eduardo Suplici. A brincadeira começou mais uma vez no Twitter inaugurada pelos divertidos @thenriques45 e @oimperador. Vamos lá: Suplicy é tão lento, mas tão lento que...

Suplicy é tão lento que em um ano luz se deslocou 7cm
Suplicy é tão lento que chega depois do Rubinho
Suplicy é tão lento que carrega a casa nas costas.
Suplicy é tão lento que nasceu antes de Raul Seixas.
Suplicy é tão lento que nunca seria uma tartaruga ninja. No máximo um ninja tartaruga.
Suplicy é tão lento que para dar um "facão" com o Guile no Street Figther de Rodoviária fica 30 minutos carregando pra baixo.
O Suplicy é tão lento que é a maconha que fuma ele. (via @diretordeletras )
Suplicy é tão lento que a bateria do celular dele acaba antes de mandar "Bom-dia" por SMS (via @diretordeletras )
Suplicy é tão lento que não consegue acompanhar o raciocínio do Itamar.
Suplicy é tão lento que só descobriu o Napster agora.
Suplicy é tão lento que só ontem recebeu um e-mail com as fotos do acidente dos Mamonas
Suplicy é tão lento que está sempre com cara de protetor de tela.
Suplicy é tão lento que está terminando um projeto de lei para reglamentar a separação do Supercontinente.
Suplicy é tão lento que ainda vai de túnica ao Senado
Suplicy é tão lento que, dia desses no Senado, felicitou o Rei Henrique VIII pelo casamento com Ana Bolena.
Suplicy é tão lento que ainda está decidindo se ajuda ou não a matar Julio César
Suplicy é tão lento quecompletou a São Silvestre de 2007 minutos antes da largada da de 2008
Suplicy é tão lento que queria mandar Judas para a Comissão de Ética do Senado.
Suplicy é tão lento que ainda tem um dinossauro de estimação.
Suplicy é tão lento que quando toma conta de duas tartarugas, uma foge.
Suplicy é tão lento que se um dia encontrar Usain Bolt vai causar um impacto do continuum espaço-tempo tão forte que criará um buraco negro.



Xuxa agora ameaça fechar toda a internet

RIO DE JANEIRO: Depois de tentar desativar a rede social Twitter no país, o desejo de justiça da apresentadora Xuxa, nascida Maria da Graça Meneghel alcançou ontem, quarta feira, 27 de agosto um novo e polêmico patamar. Em uma manobra inédita, o corpo de advogados da apresentadora entrou com um pedido para o fechamento da internet no Brasil por tempo indeterminado até que tenham sido retirados todos os indícios de ofensa moral, difamação e ameaça verbal contra ela e sua filha, Sasha Meneghel.

Segundo nota oficial, emitida pelos advogados, “A internet propicia a disseminação de fatos negativos sobre as pessoas que a gente ama e deveria ser fechada. As mídias tradicionais e a imprensa chapa-branca sempre trataram Xuxa e sua filha com deferência cega, qualquer comportamento contrário é absurdo e deve ser combatido. Por isso, nosso objetivo é encontrar onde fica essa Internet, fechar o estabelecimento e o atendimento ao público."

Em 3 de agosto a apresentadora inaugurou seu perfil no microblog Twitter e a partir desta data sofreu inúmeros ataques dos internautas, criticando sua inaptidão com a língua portuguesa. A situação se complicou quando atacaram também os erros ortográficos da filha da apresentadora. Xuxa logo se defendeu dizendo que Sasha foi alfabetizada em inglês, por isso não tem muita intimidade com a língua portuguesa, o que a torna quase um Joel Santana ao contrário.

Xuxa: DROGA ESSA PETISSAUM NAO TA ESCRITAS DO MEU JEITINHO/

Ouvido pela reportagem, um malabarista de sinal vestido de Xuxa declarou “Sou uma rainha! Poderosa! Absurda! Se não me respeitarem vou cortar a cabeça de vocês com minha zzilette!” O advogado César Dutra Maia, principal articulador do processo aumentou o coro: “Eu processo até o delegado se ele for abusivo”. O representante legal também prometeu entregar ao Juiz responsável, até esta tarde, um documento provando que o Batima é viado.

Um mendigo que estava na rua quando voltávamos para a redação defendeu o direito à informação perguntando: “Tem um dinheiro pra comprar um pão?”. Fontes próximas declaram que ele queria mesmo era comprar uma cachaça. Ronaldo.

Minha avó não quis dar entrevista porque só lembra da Xuxa na época que ela namorava o Pelé. A Cobra-cega e o Bode expiatório não foram localizados até o fechamento desta edição.

O corpo legal da apresentadora estuda agora processar toda a humanidade impedindo as pessoas de falarem entre si por tempo indeterminado. Os advogados estudam também o pedido de suspensão do serviços de entrega de pizza e de recarga de cartuchos para impressoras. A possibilidade de impedir que o universo conhecido interrompa imediatamente sua expansão também não é descartada.

Fonte Hoax - Portal de Notícias em 28.08.09

Se você leu este texto até o fim, parabéns, já deve ter percebido (espero) que trata-se de uma matéria rigorosamente falsa. Cuidado com tudo que você lê e principalmente repassa, pela internet.



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Coro dos Descontentes – Os Festivais da MPB

O Império Brasileiro teve o rio Riachuelo, o Estado Novo teve Monte Castelo. Na segunda metade do século XX, é nos muitos Festivais da Canção que as diversas correntes da Música Popular Brasileira iriam se enfrentar. Os Festivais da MPB realizados na década de sessenta principalmente pelas redes de televisão Excelsior, Record (o mais concorrido, pelo fato da emissora ter um casting maior de artistas) e Globo são um exemplo de como a participação social migra para a música popular. O público massivo dos festivais era de uma feroz juventude universitária de esquerda, ávida por ver seus representantes defendendo músicas que contestavam e protestavam contra o momento político brasileiro. Esses estudantes formavam uma conservadora platéia disposta a vaiar agressivamente qualquer coisa que não fosse engajada e política.

O cantor e compositor Sérgio Ricardo faz uma interessante analogia com a qual se pode ter uma idéia do que significavam aquelas competições para artistas, público e produtores: "Parecia que algo nos transformava em animais, colocados ali, em concentração, cada qual na sua raia, à espera do sinal de largada para uma disputa pelo primeiro lugar".

Considerado um marco divisório na história da música, foi durante os festivais da canção que se cunhou o termo “MPB”. Apesar de pequeno em termos numéricos, o público dos Festivais era um poderoso elemento agregador de credibilidade e formador de opinião. No público dos Festivais, misturavam-se diversos elementos: fãs histéricas, universitários politizados e entusiastas da música, além de apontar uma mudança radical com a decadência da estética do banquinho e o violão e a ascensão de interpretações para multidões, vigorosas, furiosas e emocionadas.


Outra importante mudança estética ocorrida durante este período: os arranjos, letras, harmonias e melodias sofisticam-se, visando a competitividade. Surge o que Augusto de Campos chama de “deformação da mentalidade do compositor”, levando-o a compor música “para ganhar festival”, ou seja, as concessões à comercialização e à formula “festivalesca”.

Os festivais também coincidem com a popularização da TV. Muito mais abrangente que os antigos festivais de marchinhas de carnaval, existentes no Brasil desde os anos 30, a TV acolheu os festivais - particularmente os canais Excelsior e Record - e utilizou-os de forma inteligente. Isso pode de certa maneira explicar a mudança de atitude dos intérpretes, que deixavam de se dedicar exclusivamente à performance vocal, para se preocuparem com postura, roupas e coreografias.

Outro motivo do sucesso da Era dos Festivais pode estar no cenário sócio-político. A Partir de 1966, onde podemos demarcar o início de uma era de ouro dos festivais, o país vivia sob o governo de uma ditadura militar instaurada dois anos antes e que dava sinais de endurecimento. A censura dos meios de comunicação, como jornais rádio e TV, a proibição de atos públicos, como passeatas e comícios, a cassação de deputados, partidos e liberdades civis, sob o pretexto de uma assim chamada segurança nacional, diminuiu gradualmente o espaço para a manifestação de opiniões, reflexão política e participação popular. A esquerda tinha grandes planos para os festivais: A chegada desta música de televisão potencializaria sua popularização e a partir daí, além de platéias estudantis, os telespectadores de outras faixas sócio-culturais e etárias teriam acesso à ‘moderna MPB. De certa maneira, os Festivais da Canção acabaram por ocupar esse espaço na vida da população, transformando-se em um palco de debates de uma disputa feroz, onde tendências, idéias, atitudes e vaias poderiam ser expressas sem as amarras do regime ditatorial.

Com o fim da década de sessenta, a estrutura dos festivais dava claros sinais de desgaste. A tendência seriam festivais cada vez mais inexpressivos e com cada vez menos poder de mobilização popular. Além disso, o governo viria a intervir ainda mais no conteúdo das canções. O AI5 foi proclamado no fim deste ano de 1968 seguido de cassações, perseguições e desaparecimentos. Perseguido, Geraldo Vandré foge para o Chile, Chico se auto-exila na Itália, Caetano Veloso e Gilberto Gil são presos e vão para Londres, Tom Jobim vai para Nova York, onde já estava João Gilberto. Em poucos anos, o Brasil perde alguns dos maiores nomes de sua música.Não existe um fim inconteste para a Era dos Festivais, as opiniões de críticos e estudiosos divergem neste assunto. Para esse estudo, consideremos pertinentes os festivais até 1968, apesar do evento ainda conservar certa relevância até meados da década de setenta.

Tentativas de voltar ao espírito nostálgico dos festivais esporadicamente aparecem como “O Festival dos Festivais” e “Festival da Música Popular”, ambos apresentados pela TV Globo em 1985 e 2000 respectivamente, sem muito sucesso de público.

O pouco êxito de uma tentativa de retomada ao fenômeno dos Festivais da Canção se explica na medida em que a audiência militante dos festivais dos anos sessenta foi criada antes dos mesmos pelos musicais e shows estudantis, obras coletivas e notavelmente políticas como o Opinião, onde iniciativas localizadas se articularam e se nacionalizaram. Por isso, é inútil tentar repetir essa experiência tão rica simplesmente começando pelo fim, começando pela TV, como foi feito nas últimas edições do gênero. Em simples resumo: sem participação popular, não existe festival.

Quem quiser saber mais, alguns dos Festivais mais importantes realizados no Brasil durante esta época foram:

1º FESTIVAL NACIONAL DA MPB
TV Excelsior (abril, 1965).

1º – Arrastão, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, com Elis Regina.
2º – Valsa do Amor que Não Vem, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, com Elisete Cardoso.
3º – Eu só Queria Ser, de Vera Brasil e Miriam Ribeiro, com Claudete Soares.
4º – Queixa, de Sidney Miller, Zé Kéti e Paulo Tiago, com Ciro Monteiro.
5º – Rio do meu amor, de Billy Blanco, com Wilson Simonal.

2º FESTIVAL NACIONAL DA MPB
TV Excelsior (junho, 1966).

1º – Porta-estandarte, de Geraldo Vandré e Fernando Lona, com Tuca e Aírto Moreira.
2º – Inaê, de Vera Brasil e Maricene Costa, com Nilson.
3º – Chora Céu, de Adilson Godoy e Luiz Roberto, com Cláudia.
4º – Cidade Vazia, de Baden Powell e Lula Freire, com Milton Nascimento.
5º - Boa Palavra, de Caetano Veloso, com Maria Odete.

2º FESTIVAL DA MPB
TV Record (setembro-outubro, 1966)

1º – A banda, de Chico Buarque, com Chico Buarque e Nara Leão; Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, com Jair Rodrigues e Quarteto Novo.
2º – De amor ou paz, de Adauto Santos e Luiz Carlos Paraná, com Elza Soares.
3º – Canção para Maria, de Paulinho da Viola e Capinan, com Jair Rodrigues.
4º – Canção de Não Cantar, de Sérgio Bittencourt, com MPB-4.
5° – Ensaio Geral, de Gilberto Gil, com Elis Regina.

3º FESTIVAL DA MPB
TV Record (outubro, 1967)

1º – Ponteio, de Edu Lobo e Capinan, com Edu Lobo e Marília Medalha, Quarteto Novo e Momento Quatro.
2º – Domingo no parque, de Gilberto Gil, com Gilberto Gil e Os Mutantes.
3º – Roda viva, de Chico Buarque, com Chico Buarque e MPB-4.
4º – Alegria, alegria, de Caetano Veloso, com Caetano Veloso e Beat Boys.
5º – Maria, carnaval e cinzas, de Luiz Carlos Paraná, com Roberto Carlos.

4° FESTIVAL DA MPB
TV Record (novembro-dezembro, 1968)

1º – São São Paulo, Meu Amor, de Tom Zé, com Tom Zé.
2° – Memórias de Marta Sare, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, com Edu Lobo e Marília Medalha.
3º – Divino maravilhoso, de Gilberto Gil e Caetano Veloso, com Gal Costa.
4° – Dois Mil e Um, de Rita Lee e Tom Zé.
5º – Dia da Graça, de Sérgio Ricardo, com Sérgio Ricardo e Modern Tropical Quintet.

BIENAL DO SAMBA
TV Record (maio, 1968)

1º – Lapinha, de Baden Powell e Vinícius de Moraes, com Elis Regina.
2º – Bom tempo, de Chico Buarque, com Chico Buarque e MPB-4.
3º – Pressentimento, de Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, com Elza Soares.

I FIC – FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO
TV Globo (outubro, 1966)

1º – Saveiros, de Dori Caymmi e Nelson Mota, com Nana Caymmi.
2º – O Cavaleiro, de Tuca e Geraldo Vandré, com Tuca.
3º – Dia das Rosas, de Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo, com Maysa.

II FIC – FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO
TV Globo (setembro, 1967)

1º – Apareceu a Margarida, de Gutemberg Guarabira, com Gutemberg Guarabira e Grupo Manifesto.
2º – Travessia, de Milton Nascimento e Fernando Brant, com Milton Nascimento.
3º – Carolina, de Chico Buarque, com Cynara e Cybele.
4º – Fuga e Antifuga, de Edino Krieger e Vinícius de Moraes, com Conjunto 004 e As Meninas.
5º – São os do Norte que Vêm, de Capiba e Ariano Suassuna com Claudionor e Germano.

III FIC – FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO
TV Globo (setembro, 1968)

1º - Sabiá, de Tom Jobim e Chico Buarque, com Quarteto em Cy.
2º – Prá não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, com Geraldo Vandré.
3º – Andança, de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós, com Beth Carvalho e Golden Boys.
4º – Passacalha, de Edino Krieger, com Grupo 004.
5º – Dia da Vitória, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, com Marcos Valle.

Todos os links são cortesia do portal cifra antiga.com

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Roboas

Algumas montagens legais com dezenhos de mulheres-ciborgues e andróides. Ou seriam "Ginóides"? Seja como for, se vier com programa lavar/passar/cozinhar (sem capinha) instalado já vou encomendar umas quatro da DealExtreme.


Como surgiram alguns apelidos americanos

Apelidos são uma forma curta e carinhosa de se referir a uma pessoa. Leonardo é Léo, Patrícia é Pat e por aí vai. Acontece que nos Estados Unidos é comum você encontrar formas curtas absurdas que simplesmente não têm nada a ver com o original. A explicação é da história. No século XIII e XIV era comum o Apelido-Rimado. Depois de encurtar o nome do sujeito, dobrava-se o nome trocando aleatoriamente a primeira letra. O que nos leva a questão principal. Pra que abreviação se o nome original era menor? Enfim, vamos conferir alguns apelidos americanos curiosos, e é claro, suas explicações.


William > Billy.
William Gates

O apelido mais provável para William é Will certo? E era mesmo, mas graças ao fenômeno do Apelido-Rimado, resolveram chamar Os Williams de Willy-Billy. O que aconteceu? O Will caiu e ficou o Billy, depois encurtado para Bill. Tem gente que se pergunta por que William é Guilherme. A resposta é simples. Culpa do “W” Galês, que tem som de “G”. Entendeu agora porque Gales em Inglês é “Wales?”

John > Jack
John Nicholson

Essa é fácil: John vem do francês “Jaques” (que por sua vez vem do diminutivo de Jean). O mesmo que o nosso João daqui. Em 1066 a Inglaterra foi ocupada pelos Normandos, que falavam o francês . Por centenas de anos a ilha foi um país de duas línguas, o inglês e o francês, que acabou facilitando uma integração entre John e Jaques, até sua adaptação “Jack”.

Richard > Dick
Richard Vigarista

Esse também é um mistério. Como o nome de duplo sentido mais famoso dos EUA surgiu? A contração de Richard é Ricky, que depois foi transformado em Ricky-Dicky, se transformando assim em apenas Dick. Nos anos 40 e 50 existia um personagem famoso nos EUA, um detetive chamado Rick Dick, o que ajudou a reforçar este apelido.

Henry > Hank

Henry Azaria

Antes do Século XVII, ainda durante a ocupação normanda era comum na Inglaterra alguns nomes terminarem em “In” ou “Ik”, usados como diminutivo, o mesmo que acontece com o nosso “inho” e com o espanhol “Ito”. Quem se chamava Henry acabou ganhando o sufixo carinhoso, virando Han-Kin, Hen-kin, ou Henry-kin, que depois se contraiu em Hank. Era comum ver alguns John chamados de Jenkin também.


Edward
> Ned
Edward Flanders

Mesma história. Os Eduardos nos Estados Unidos passaram a se chamar Eddie, depois Eddie –Neddie, até ficar só no Ned mesmo. Também é comum vermos Nat e até mesmo Ted, que também pode vir de Theodore.

Margareth > Peggy

A primeira vista Peggy pode parecer uma apelido para, sei lá, Penélope. Mas não. A formação é bem antiga e vem da forma mais curta de Margareth, Maggie, que a exemplo dos casos anteriores virou Meggie-Peggy até ficar só com o Peggy, Pegg ou Peg.

Mary > Polly

Polly não é apelido de Poliana, como a gente é levado a pensar. Essa aconteceu em duas fases. Primeiro, Mary derivou-se em Molly. É que no antigo Inglês da época dos Normandos era comum o “R” ser substituído pelo “L”, veja quantos exemplos: Mary > Molly, Sarah > Sally/Sadie, Dorothy > Dolly e Harold/Harry > Hal.
Como o “P” e o “M” têm propriedades fonética semelhantes, aconteceu o apelido-rimado Molly-Polly até ficar só o Polly mesmo.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Elefantes nunca se esquecem.

Esse é o "Animal Day" no Pérolas para Porcos, fiquem agora com esse genial comercial.





Treinando para as Olimpíadas

E ainda perguntam porque os africanos ganham todos as medalhas do atletismo.

E ainda perguntam porque os africanos ganham todos as medalhas do atletismo.