terça-feira, 30 de junho de 2009

Consurso de sósias


Concurso de sósias da Marilyn Monroe. Escolha a sua. Não quero influenciar votos mas a número 5 é muito boa!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A vida de Michael Jackson

Era pra eu escrever alguma coisa sobre a ida do Rei do Pop, mas com tanto texto legal nos portais e blogs, fiquei sem iniciativa. Mas pra não passar em branco segue o vídeo "A vida de Michael Jackson" da TV Pirata pra gente lembrar deste grande artista. A Denise Fraga de Michael tá ótima.



quinta-feira, 25 de junho de 2009

Michael Joseph Jackson 1958-2009

Que tenha finalmente o descanso que nunca te deram em vida.

Gone Too Soon
(Retirado do álbum Dangerous de Michael Jackson)

Like A Comet
Blazing 'Cross The Evening Sky
Gone Too Soon

Like A Rainbow
Fading In The Twinkling Of An Eye
Gone Too Soon

Shiny And Sparkly
And Splendidly Bright
Here One Day
Gone One Night

Like The Loss Of Sunlight
On A Cloudy Afternoon
Gone Too Soon

Like A Castle
Built Upon A Sandy Beach
Gone Too Soon

Like A Perfect Flower
That Is Just Beyond Your Reach
Gone Too Soon

Born To Amuse, To Inspire, To Delight
Here One Day
Gone One Night

Like A Sunset
Dying With The Rising Of The Moon
Gone Too Soon

Gone Too Soon
RIP

Apresentando, Maicow Naite

Este blog está ficando perito em descobrir novos talentos na internet. Vamos mostrar que esse país não é só Mallu Magalhães. Com vocês: Maicow Naite!





Gostou? Divulgue: Link para este Post.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Casa pré-fabricada

Ou das estratégias de ascensão de Los Hermanos no campo musical da MPB

Existem dois elementos que conferem credibilidade e prestígio ao artista, enquanto sujeito do campo de produção musical. Valores importantes para se manter em evidência e administrar o direito ao poder simbólico: juventude e experiência. Embora conflitantes, com o passar do tempo, os cantores e compositores consagrados souberam manipular estes dois valores e encaixa-los de uma maneira engenhosa para gerar prestígio e status neste campo.

Segundo o Sociólogo Francês Pierre Bourdieu o poder simbólico é um artifício quase mágico que permite obter o equivalente daquilo que é obtido pela força (física ou econômica), graças ao efeito específico de mobilização. Ou seja, o poder simbólico no campo específico da música popular é bastante singular. A luta pelo monopólio`desde poder é capaz de revelar relações comuns ao poder físico e visível, como na política ou na economia, relações de liderança, intimidação e subserviência.


O modus operandi do campo musical está em grande parte ligado à busca pela juventude. Espera-se do artista sempre o novo. De maneira geral todos os agentes do campo musical caminham espontaneamente nesta direção, conceito que Bourdieu denomina habitus do campo; uma filosofia da consciência que não anula no agente sua verdade de operador prático da construção do objeto.

Este conceito vai contra à noção estruturalismo Levi-straussiano onde o agente é reduzido ao papel de suporte sem um papel ativo no campo. O habitus funciona como um código de disposições, condutas e protocolos tomados inconscientemente como legítimos que ordenam o comportamento desses agentes, organiza o campo e confere as regras da obtenção de capital simbólico.

Desta forma, para o habitus do campo de produção musical, repetir uma fórmula consagrada, manter-se estável num estilo, salvo algumas parcas exceções, coloca o artista/sujeito em descrédito; o fetichismo da juventude é uma forma de se ganhar poder no campo. Ao contrário da maioria dos campos de produção intelectual, onde a juventude muitas vezes confere, inexperiência e amadorismo, ser jovem na música pop, é um bem a ser conquistado para distinguir-se dos pares e ganhar evidência.

O poder jovem é irreverente, revolucionário, inquieto, criativo, são essas moedas importantes do mercado de bens simbólicos. Os músicos mais experientes neste campo e que perderam parte deste valor e conseqüentemente poder estão sempre em busca da fonte da juventude, deste frescor que se perdeu com o tempo. Associar-se a jovens músicos e compositores é uma forma de ganhar status no campo musical. Uma juventude emprestada, mas que confere representação e dinamismo ao velho artista.

Por outro lado, o jovem artista, carente de espaço e respeito do campo musical, tem como um atalho para se diferenciar essa mesma prática. Associar-se à imagem do consagrado é uma forma de adquirir rapidamente credibilidade e importância no campo. Um artista que consegue o prestígio de outro que possui em seu repertório de valores a experiência, a respeitabilidade ou o sucesso consegue evoluir mais rápido na cadeia de poder e prestígio junto aos seus pares, seu público e à crítica especializada. Confere visibilidade e gera força.


A relação juventude/experiência funciona como uma troca sinérgica de bens simbólicos que confere as duas partes ascensão e representação no meio. É essa luta da heterodoxia e da ortodoxia que movimenta o campo e confere poder simbólico.

A trajetória do grupo brasileiro Los Hermanos é um bom exemplo deste fenômeno. A banda carioca soube se aproveitar das oportunidades fazer trocas importantes e se posicionar de maneira marcante no mercado garantindo uma recepção amigável da crítica, aliados poderosos e um público fiel; conseguindo assim, uma rápida ascensão que os colocou em poucos anos no topo do campo de poder da música popular brasileira.

Na virada do século até sua precoce dissolução em 2008, o conjunto liderado por Marcelo Camelo, fez alianças, pagou tributos, refinou seu estilo, associou sua imagem ao samba melancólico de Chico Buarque e Dorival Caymmi, emulando uma forma de canção pop consagrada com requintes de originalidade e ousadia. Na sua escalada, a banda uniu forças com novas starlets como Maria Rita e velhos medalhões como Erasmo Carlos. Ao fim da metamorfose, Los Hermanos transmutou de uma despretensiosa banda de hardcore para um elemento importante e poderoso no campo da MPB, a ponto de redefinir os caminhos que serão trilhados pelo grupo que é chamado por alguns autores de Nova MPB no século XXI.

Gostou? Divulgue: Link para este Post.

terça-feira, 23 de junho de 2009

20 anos. Um dono.

Quem gosta de carros gosta mesmo. A prova está aqui. Estes colecionadores (ou não) posando ao lado de suas máquinas com duas décadas de intervalo. Deve ser porque carros de único dono são mais valorizados no mercado. (clique para aumentar)

Gostou? Divulgue: Link para este Post.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

10 Brinquedos que enlouqueceram minha infância:

Sou da “Geração Action Figure”. Nunca tivemos tantas coleções de bonecos ou hominhos (como eram aqui conhecidos) como nos anos 80 e hoje me deu vontade de compartilhar com vocês um pouco dessas preciosidades. Então vamos lá:
Vamos fazer uma lista das dez coleções de Action Figures que formaram meu caráter:

10- FALCON

Vindos do final da década de 70, me lembro pouco dos tais Falcons, bonecos inventados nos EUA durante a guerra do Vietnã, com o nome de GI JOE, para que os garotos americanos crescessem dando suporte à luta contra o comunismo no oriente. O Falcon eram muito legal. Um boneco grande, com roupas de pano e acessórios realistas.

Como era o primeiro boneco inventado para meninos, o Falcon tinha preconceitos para vencer. Então, para não parecer com uma boneca amiga da Barbie, o Falcon original tinha que ser o mais machão motherfucker possível, logo, a barba de camurça e a cicatriz horrível no rosto. Como se sabe, cicatrizes de guerra é que definem a macheza de um homem.

Alguns bonecos ainda vinham com o revolucionário, porém inquietantes “olhos de águia”, um gatilho na nuca que fazia o velho guerreiro olhar para os lados, paranóico. Com o tempo, o Falcon foi afrouxando sua testosterona. Descobriu-se que a guerra não era nada romântica e o apoio à ela começou a perder força na opinião pública americana. Seguindo a tendência, o velho soldado se tornou um explorador, defensor ecológico, patrulheiro espacial e outras bobagens, estragando um bom conceito inicial.

Pontos Fortes: O Falcon tinha veículos imensos proporcionais ao seu tamanho, como um jipe e um helicóptero maneirissimo que girava a hélice e tinha uma corda com gancho.

Pontos Fracos: Os Bonecos Falcon se auto destruíam com o tempo. As juntas, muito frágeis e flexíveis se rompiam esquartejando os bonecos. Até pouco tempo atrás eu tinha uma cabeça de um dos “olhos de agia” que ficava perturbadoramente olhando pros lados procurando quem havia o decapitado. Medo.

09- PLAYMOBIL


O Playmobil é uma marca surgida na Alemanha Oriental (acreditam nisso?) e que em pouco tempo ganhou lares e corações em todo o mundo. Tratava-se de um brinquedo genérico. Os heróis de Playmobil podiam tanto ser Piratas, índios, cavaleiros ou modestos entregadores do correio. A vantagem é que deixava livre a imaginação e você poderia situar suas histórias em diversos locais e períodos históricos. Como um quê a mais, os Playmobil podiam trocar de perucas por cima de suas cabeças ocas, o que era muito divertido.

Pontos Fortes: Diversidade. Como dizia o jingle: "São diversas aventuras no mundo Playmobil". Os Playmobil poderiam ser o que você quisesse, era só substituir alguns acessórios e eram outra coisa, o que tornavam as brincadeiras quase infinitas.

Pontos Fracos: Falta de articulação. Apesar de simpáticos, os bonequinhos tinham apenas 3 movimentos, cabeça, braços e quadril (para se sentar) o que atrapalhava um pouco. Posteriormente surgiram bonecos que giravam os pulsos, o que ajudou bastante. Outro contra era que, de tantos módulos, era praticamente impossível completar uma coleção. No panfleto, que vinha com cada caixa, tinham amostras das possibilidades, desde os modestos mergulhadores até o circo, com coreto, palhaços, leões e picadeiro. Sonho de 10 entre 10 crianças da minha geração.

08 - SOS COMANDOS

Se você não sabe, o filme "Comando Para Matar" já rendeu suas próprias action figures, por assim dizer. Era a turma de Cronos, um boneco réplica da roupa usada por John Matrix, que com seus amigos lutavam pela justiça e (advinha?) liberdade. Os bonecos, (na coleção ainda tinha White Billy, Willie Go, Shark, Mattone) eram pequenos e maleáveis e tinham a vantagem de não se quebrarem facilmente e podiam ter equipamentos muito legais, como um helicóptero, armado até os dentes. As armas também tinham destaque, as facas e pistolas vinham com coldres, o que tornavam a brincadeira muito mais legal.

Pontos Fortes: Os caras da campanha de divulgação dos S.O.S Comandos inventaram uma hot-line, onde você podia todos os dias ligar e ouvir uma aventura diferente dos heróis e ainda receber uma edificante lição de moral. Perdi a conta de quantas vezes pedi na escola pra ligar pra casa, mas na verdade estava ouvindo a hotline dos SOS Comandos.

Pontos Fracos: Poucas unidades. Com só uma série, os Comandos tinham apenas 8 personagens, muito parecidos entre si, o que tornava a brincadeira fácil de enjoar. Os SOS Comandos também tinham dificuldade para ficar de pé e precisavam de bases apropriadas.

07- SECRET WARS


Pela primeira vez Action Figures dos heróis da Marvel chegavam às lojas de brinquedos. Antes disso, a gente tinha aqueles ridículos bonecos estáticos moncromáticos. Secret Wars, baseada na rocambolesca série homônima dos quadrinhos traziam personagens Marvel famosos: Homem Aranha, Capitão América, Homem de Ferro e outros nem tanto: Kang, Demolidor, Magneto, para as aventuras caseiras. Foi o primeiro boneco do Wolverine que eu vi na vida. Eu, que tinha acabado de ler a série do Frank Miller, pirei.


Pontos Fortes: A Força da marca Marvel. Eram personagens consagrados e que vinham com um curioso e duvidoso escudo de mensagens secretas, que eram uma espécie de holograma. As fortalezas também deixavam todo mundo maluco.

Pontos Fracos: Eram muito, mas muito mal-feitos. As garras do Wolverine eram removíveis, Magneto não tinha capa. O uniforme do Aranha só tinha teias na frente. Parece que a Guliver correu para lançar o brinquedo e deixou tudo mal-acabado. Mas pra quem não tinha nada, um era o dobro.

06- SUPERPOWERS

Depois dos heróis da Marvel, foi a vez dos heróis da DC darem o ar da graça. Com esta incrível coleção, a DC deu um banho na concorrente, com bonecos bem-acabados, design fiel ao desenho animado e pinturas bem feitas. Batman, Robin e Super-Homem, por exemplo, tinham capas de pano, todos os heróis vinham com um movimento especial: Mulher maravilha levantava os braceletes, Aquaman batia as pernas, o fanfarrão homem elástico levantava o pescoço.

Pontos Fortes: O Bat-movel. Um dos brinquedos mais sensacionais que conheci na minha infância, o Bat-movel dos Superpowers fazia barulho de motor, acendia faróis, tinha uma série de armas escondidas e era muito fiel ao modelo da época.


Pontos Fracos:
Os movimentos especiais eram ativados por um apertão nas pernas ou braços dos personagens, isso se desgastava com o tempo, deixando os figures meio molengos.

05- HE MAN


Esse também fez muito sucesso. Baseado no desenho animado hit nos anos 80, os bonecos marombadíssimos de He-man fizeram sucesso entre as crianças brasileiras. Eles tinham armas próprias e um movimento especial onde a cintura se movia para simular um golpe.

Pontos Fortes: Fidelidade com o original. Nessa época, os desenhos eram criados especialmente para dar suporte à venda de brinquedos. Os personagens de He-man eram assim, todos de tanguinha e botas de pelúcia, o que facilitava e barateava a produção dos bonecos. Assim, os figures eram bastante fieis aos originais da TV. Destaque para o gato guerreiro com armadura removível e a pantera do Esqueleto que tinha um pelo de camurça. O castelo de Greyskull também era um sonho de consumo.


Pontos Fracos: Mesmo modelo, bonecos iguais. Por este motivo, todos os bonecos de He-man (fora Teela e Feiticeira, que também eram iguais) tinham a mesma complexidade física, o que era meio estranho.

04- TRANSFORMERS

Os Transformers foram um sucesso estrondoso na TV, assim, logo todas as indústrias de brinquedo do Brasil criaram sua própria linha de carros-robôs. A Estrela tinha o direito do nome Transformers. A Mimo lançaria os Converts e a Glaslite os Mutants. O País foi invadido por uma variedade tal de veículos-robôs que era impossível completar uma coleção. Mesmo assim, alguns modelos eram clássicos.Quem nunca teve os Converts Locomotiva e Ônibus Espacial, levante o dedo!

Pontos Fortes: Variedade e criatividade. Como disse, eram muitos modelos no mercado, helicópteros, jatos, carros de polícia, qualquer veículo que você pensasse tinha um modelo robô à disposição, tipo o que acontece hoje em dia com as séries de “hot wheels”.

Pontos Fracos: Faltou fidelidade com os desenho. Apesar de bem intencionados era difícil reconhecer no desenho animado os brinquedos vendidos na loja, por exemplo nunca tivemos por aqui um Optimus Prime decente.

03– RAMBO


No fim dos anos 80, o ex-herói de guerra neurótico Rambo ganhou um desenho animado bocó na TV. Junto com os desenhos vieram alguns dos mais impressionantes brinquedos de ação que eu me lembro. A fidelidade das armas era incrível e a articulação dos bonecos, principalmente da segunda série eram surpreendententes. A coleção tinha personagens criativos e que rendiam brinquedos interessantes. Eram terroristas árabes, gênios do crime, malucos da selva, ciborgues. Tudo que você podia querer para uma boa aventura.

Com esta coleção, Rambo (com camisa e sem camisa) e seus amigos Turbo e K.A.T. estava prontos para lutar pela liberdade e pelo controle das fontes de petróleo mundial. Foi a única coleção que cheguei a completar.


Pontos Fortes: Fidelidade com o armamento real. Na ficha dos personagens tinha a descrição das armas, todas réplicas bonitas e condizentes com o personagem. M-16 e Desert Eagle para os mocinhos AK-47, Beretas e Usis para os vilões.

Pontos Fracos: Os bonecos importados (para variar) eram muito mais bem feitos. Lembro-me que o boneco de Mr. Hyde tinha uma abertura nas costas para colocar pilhas que simplesmente não funcionava. Não sei o que ele deveria fazer, provavelmente acendia a cabeça. Por contenção de gastos, cortaram o equipamento elétrico, Ficou faltando.



02- SECTAURS - OS GUERREIROS DE SYMBION


Uma das figuras de ação mais legais já inventados. Os Sectaurs eram guerreiros mutantes insectóides que lutavam pela supremacia em um planeta alienígena. A caracterização dos bonecos, todos acompanhados de uma mascote animal era criativa e bastante diferenciada dos outros brinquedos da época. As armas também seguiam o estilo bio-mecânico e tinham um design caprichado. Destaque também para a cor metálica aplicada nos bonecos, que ficavam bonitos e realistas, principalmente pra época.


Postos Fortes: Pega Rex!! Muitos personagens vinham com animais guerreiros, como um cupim que mordia de verdade, um escorpião que lançava um gancho, uma aranha que cuspia veneno e uma vespa que batia asas de verdade. Criatividade total.

Pontos Fracos. Uma linha pequena. Outro brinquedo que infelizmente só teve uma série no total de oito bonecos. Uma pena, merecia mais.

01- COMANDOS EM AÇÃO


Provavelmente este é a linha de figuras de ação mais famosa no Brasil. Sua similaridade com os “Falcon” é justa e a explicação é bem interessante. No fim dos anos 70, uma crise do petróleo aumentou significativamente o preço de seus derivados, entre eles, o plástico. A indústria de brinquedos não viu outra solução do que diminuir o modelo de seus brinquedos GI-JOE para o tamanho de 10 cm que conhecemos. Estavam assim criados os Comandos em Ação.

A baixa estatura pôde dar aos Comandos e aos seus antagonistas “Cobras” uma variedade incrível de veículos em tamanho proporcional, que se tornaram a grande atração da coleção. Destaque para o Helicóptero Apache (Jatocóptero de Combate), O caça F-14 (Super Caça-Bombardeiro) e o avião de reconhecimento Blackbird (Aeroforça Noturna), de propriedade dos Cobras. Todos os personagens eram peritos em alguma missão de guerra, espionagem ou reconhecimento e vinham com uma ficha, sempre com um nome de código de respeito.


Pontos Fortes: Variedade. A linha Comandos em Ação se estendeu por anos, oferecendo diversas séries diferentes de heróis, vilões e veículos de combate.

Pontos Fracos: Durabilidade. Quem nunca quebrou um dedo polegar de seu Comando? e o elástico da cintura que sempre se rompia após missões complicadas? Tinha ainda a articulação do pescoço, que sempre se desgastava, deixando seu herói meio cabisbaixo. Os bonecos eram frágeis e as armas não ficavam bem em suas mãos. Ponto fraco para soldados tão duros-na-queda.



Gostou? Divulgue! Link para este post.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

As Musas dos anos 90

Nos anos 70, as Sex Simbles vinham do cinema, na década de 80, das novelas, já nos anos 2000, elas vêm dos reality shows. Mas, você me pergunta, e os anos 90?

A resposta é: dos programas de variedades na TV. Naquela década, principalmente em seus últimos anos, Faustão (Globo), Gugu (SBT), Luciano Huck (Band) e similares reinaram absolutos, ofertando ao Brasil uma quantidade de mulheres-objeto impressionante e ganhando rios de dinheiro com elas.

Em seus programas vespertinos, no auge da apelação sexual desmedida e desenfreada, essas moças rebolavam as ancas, dançavam na boquinha da garrafa, praticavam sadomasoquismo, trocavam de parceiros em banheiras de motel e faziam a alegria da garotada imberbe. Ainda tinham os câmeras-útero, que dispensam apresentações. Acredite, nunca a TV aberta foi tão cafajeste e nunca a Playboy vendeu tanto como nos anos 90.

Por isso, em mais um momento flashback, vamos lembrar de alguns dos maiores símbolos sexuais (femininos) dos anos 90:


1 – CARLA PEREZ
Talvez a primeira musa essencialmente sexual dos anos 90, Carla junto do o grupo baiano “É o Tchan”, que tomou de assalto a TV brasileira naquele verão de 1996, O conjunto soteropolitano subiu nas paradas de maneira rápida e impressionante, cantando preciosidades da degradação feminina e pérolas do mal gosto como “Melô do Tchan” a “Dança da cordinha”e a "Dança do Bumbum". O grupo faria cinco anos de sucesso ininterrupto, enchendo os nossos sacos com uma dancinha diferente em cada carnaval. Carla logo tomaria uma overdose de plásticas até ficar do jeito que vemos hoje, totalmente diferente da mulata loira com cara de “safada do bairro” que conquistou o Brasil.



Momento eternizado: Já no fim de sua fama nacional e já fora do grupo baiano, Carla Perez vai trabalhar no SBT apresentando o inacreditável gameshow Fantasia. Um dia, durante um jogo de caça palavras, quando o telespectador pediu a letra “I”, Carla não fez por menos e confirmou: “Letra “I’ de escola!?”. Dá vontade de responder: "É sim! daquela que você fugiu!"


O Xaropinho quase morre do coração.

Mas hoje em dia... Carla Perez casou-se com o também baiano cantor (sic) Xanddy e tiveram filhos. Se separaram uma vez, mas reataram dias depois num ridículo golpe de marketing promovido pelo casal e o especialista nessa área Gugu Liberato. Hoje ela é evangélica, é proprietária de uma agência de talentos infantis e de um premiado bloco infantil no carnaval.

Definitivamente, não é meu melhor ângulo.


2 – TIAZINHA
Ao mesmo tempo que surgiam os grupos baianos de apelação sexual e músicas de duplo sentido, o apresentador Luciano Huck lançava uma nova atração em seu “Programa H”. Suzana Alves, que vestida de lingerie, máscara e chicote, torturava seus masoquistas convidados da platéia . No jogo de perguntas, quando o participante não sabia a resposta certa, ela aplicava uma sessão de depilação à cera. No seu auge do sucesso a Tiazinha ganhava até R$ 15 mil por evento e chegou a ganhar R$ 100 mil com produtos com sua marca. A playboy da Tiazinha é a segunda mais vendida de todos os tempos. Usando a promessa de tirar definitivamente a mascara, a morena vendeu 1.224.400 exemplares em março de 1999.



Momento Eternizado: Tiazinha no máximo de sua superexposição lançou um programa de TV, no estilo aventura de super-herói. Claro que não deu certo e foi o começo do fim para Suzana


Respondam: Uma dominatrix sadomasô é uma referência inapropriada pra crianças?

Mas hoje em dia... Depois de uma malfadada participação na Casa dos Artistas, a Tiazinha investiu na carreira de atriz e tem um currículo frio no teatro e cinema (e uma boa participação na série Mandrake, da HBO). Desde então nunca mais teve oportunidade de voltar à velha forma na TV, salvo em algumas entrevistas no "TV Fama". Por outro lado, a carreira acadêmica vai bem, Suzana tem mestrado pela USP.


3- LUIZA AMBIEL
Pra quem não lembra, é bom falar. Nos anos 90, o “Domingo Legal” do Gugu tinha um quadro onde seus artistas convidados usavam trajes de banho e entravam numa banheira redonda, tipo de motel com Luiza Ambiel, uma escultural (e forte) ruiva. Eles tinham como missão pegar sabonetes no fundo do banho de espuma e a moça é claro, não podia deixar. A música "Umba-umba-umba- hê!" ficou pregada no subconsciente daqueles garotos, que como eu, viam aquela putaria às 3 da tarde, em pleno almoço de domingo na casa da avó.



Momento Eternizado: Tanta gente bizarra, desde Tiririca, Pedro de Lara e até o Jô Soares (em seu próprio programa), passou pela banheira de Luiza Ambiel que fica até difícil escolher um só momento. Mesmo assim, destaco a participação do cantor (sic sic) Marcelo Nóbrega (filho do dono da praça, Carlos Alberto de Nóbrega). Marcelo, numa malandragem, puxou o biquíni de Luiza para deixar seus seios a mostra e desconcentrá-la, esperando assim ganhar o jogo. A moça não fez por menos e aplicou umas belas porradas ao vivo no rapazola assanhado, ao vivo para todo Brasil. O assistente de palco Liminha teve que apartar.



Mas hoje em dia... A última participação de Luiza na grande mídia foi uma péssima passagem pela já decadente “Casa dos Artistas” do SBT. Ela teve filhos e também batalha uma carreira de atriz.


4- SCHEILA CARVALHO
Voltando ao grupo “É o Tchan”, o trio de dançarinos era composto por duas garotas e o Jacaré, (que hoje trabalha como mala no Programa do Didi). As duas dançarinas eram uma loira (sic) (Carla Peres) e uma morena (Débora Brasil) Quando Débora caiu em si que aquilo tudo era muito escroto, resolveu sair do grupo, deixando uma vaga livre. Fausto Silva quis tirar uma casquinha e lançou em seu programa o concurso “Nova Morena do Tchan”. Este concurso lançou a mineira Scheila Carvalho ao estrelato. Scheila viveu a melhor fase da carreira do grupo, no auge do sucesso. Levou umas porradas do namorado e cantor (sic sic sic) Beto Jamaica Cumpadre Washington (aquele que gritava "txã-aan, txã-aan, ordináááária", um doce de coco de pessoa) tendo a decência de sair quando viu que a coisa ia para o ralo. É bom lembrar que anos depois haveria o concurso de "Nova Loira do Tchan" quando foi eleita a Loirinha com cara de ninfeta safada Sheila Mello, que por pouco nao entrou na lista. A outra Scheila, a Carvalho, tem a quarta Playboy mais vendida na história com 845.000 exemplares.


Duelo de titãs

Momento Eternizado. Em uma eleição realizada pela revista Vip entre leitores brasileiros (claro), Scheila foi considerada duas vezes seguidas mulher mais sexy do mundo, desbancando pesos pesados como Angelina Jolie, Cindy Crawford e Britney Spears.

Mas hoje em dia.... Scheila andou fora da grande mídia, sendo assediada somente por coisas irrelevantes como o TV Fama que ainda tentou arrancar algum ibope sensasionalizando os dramas pessoais que a morena passou ultimamente. Tem um programa na TV Record da Bahia e este ano ensaiou uma volta, posando para Playboy pela quinta (!) vez.


5- FEITICEIRA
Não contente com o sucesso de sua tiazinha, Luciano Huck sacou da manga mais uma dama de ouro, Joana prado, uma voluptuosa loira, que vestida de odalisca, referência ao seriado americano “Jennie é um Gênio” passou a se chamar Feiticeira (referência a um outro seriado americano) e tomou como tema uma versão dance da valsa de "O Poderoso Chefão". Vai entender o que se passa na cabeça da equipe de Huck. Assim mesmo, a mistura acabou dando certo e a Feiticeira, que fazia danças sensuais e servia uvas aos rapazes da platéia, caiu nas graças e no imaginário do povo brasileiro. Feiticeira tem ainda o título da Playboy mais vendida no Brasil, com a espantosa marca de 1.247.400 exemplares.



Momento Eternizado. No auge de seu sucesso, a Feiticeira virou garota propaganda de uma daquelas cintas que dão choque e prometem emagrecer (elas na verdade deveriam dar choque cada vez que a pessoa comesse, aí sim funcionaria). No comercial, entre outras bobagens num êxtase de retórica publicitária, ela recitava com sua voz irregular de quem tomou hormônio demais: “Não é feitiçaria, é tecnologia!”



Mas hoje em dia... de lá pra cá Joana Participou marombadíssima da Casa dos Artistas do SBT, todo mundo estranhou aquele físico de He-man, ela caiu em desgraça e sumiu, aparecendo periodicamente nos programas sensacionalistas da TV, sempre em alguma situação ridícula e constrangedora.


Gostou? Assine o Feed

Link para o Post.

Keyboard Weasel

Depois do sucesso do Keyboard Cat, surge agora a Fuinha (isso é uma fuinha né?) Pianista.



UPDATE: Me disseram que é uma ariranha, uma espécie de fuinha d'agua...

Gostou, divulgue! Link para este post.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cotovelo de Ouro

Hoje, acompanhando o jogo Brasil e EUA me lembrei de um filme das gêmeas Olsen que teve a participação do jogador e figuraça americano Lalas, que enfrentou o Brasil a Copa de 94. Lembrando daquele 1x0 não teve como lembrar da bizarra cotovelada que o Leonardo sentou no gringo, Tab Ramos.



Recordar é viver.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

O Samba do Morto: Cai o diploma de jornalista.

“A culpa é desse ladrão, dessa vagabunda, desse retardado e desse jornalista”



Novela Fogo no Rabo - TV Pirata



Então, acabaram com a obrigatoriedade do diploma de jornalismo. Grande coisa. Quem, como eu, tem o diploma, sabe que na prática ele não vale muita coisa. Eu por exemplo, o uso como jogo americano aqui em casa.



Pessoas sem formação, indicadas e apadrinhadas sempre ocuparam lugares nas redações, isso sempre aconteceu. Fora os estagiários que ralam pra caramba e não podem nem ao menos assinar sua matéria. Agora, pelo menos as regras ficaram claras.



E como fica a formação do aluno? Quem vai ensinar ética aos jornalistas que não passaram pelas faculdades?



Eu respondo. Em minha faculdade de jornalismo, considerada uma das melhores do país, eu só aprendi a puxar o saco dos professores para ganhar bolsas. Aliás, não aprendi muito bem, visto a quantidade de bolsas que eu consegui durante meu período de estudante.



Sempre digo pros meus alunos que não é o diploma nem as notas que fazem um bom profissional, e sim o que ele constrói para seu currículo durante o período acadêmico. O que é ensinado nas salas é a forma, o conteúdo vem de nós mesmos. Da nossa história, das conexões reais e simbólicas que conseguimos fazer.



Neste caso todo fica a dúvida sobre o que acontecerá com as faculdades de jornalismo, provavelmente as mais afetadas com essa nova lei, o que explica também a preocupação maior com essa notícia dos estudantes e não dos profissionais. Provavelmente deve refletir em uma menor (ainda) quantidade de investimento no curso e uma debandada dos alunos, como aconteceu com o curso de turismo, anos atrás. Por outro lado é claro que numa entrevista de emprego em ambiente normal, um candidato com diploma de jornalista tem (praticamente, não teoricamente) mais chances que um candidato leigo.



O STF justifica a decisão apontando que, a obrigação do diploma vem da época do regime militar, que queria impedir que os intelectuais escrevessem para os meios de comunicação. Hoje em dia isso é ridículo, qualquer intelectual meia boca tem o espaço que quiser nos jornais, seja como convidado ou articulista. Se você colocar a crescente força das novas mídias então, nem se fala. A verdade é que os meios de comunicação de massa estão acabando e essa decisão é mais um reflexo desta tendência.



Os profissionais de jornalismo que conheço estão tranqüilos. Eles estão se lixando para essa nova resolução(repito, que na prática já existia) e os maus profissionais, que já trabalham por indicação e que já não tem o diploma estão se lixando mais ainda.



No fim, fica a lição: amigo bacharelete de jornalismo. Não é o diploma que vai te levar ao mercado, é sua própria formação cultural e humana. Além do seu network, obviamente, o mundo não é tão justo assim. Se fosse não existiriam jornalistas, não é mesmo?.



Divulgue! Link para essa postagem aqui

Qual tipo de Geek é você?

O site worth1000.com publicou essas incríveis foto montagens retratando alguns tipos de nerds/geeks. Você consegue saber qual deles mais se parece com você.
(clique para ampliar)

Download geek

Cable geek

Hacking geek

Blogaholic geek

Mmorpg geek

Science Fiction Geek

Comic geek

Super Geek

Super Nintendo com Windows Vista

Tem uns malucos que passam o tempo todo colocando suas peças de computador em cases diferentes, como maniquins, caixas de cerveja e réplicas do R2D2. Essa me supreendeu, o cara teve a manha de colocar peças de pc dentro do diminuto Supernes europeu.

Para dar o boot pelo windows é muito fácil: encaixe o cartucho.

Mas não esqueça de dar uma sopradinha antes.

Se der tela azul, encaixe o cartucho de ladinho.