quinta-feira, 30 de abril de 2009

LEGENDA FAIL

O editor sai mais cedo pra viajar no feriadão e deixa o estagiário cuidando da atualização das notícias do portal, dá nisso.

"Ex-atacante Romário se emociona ao falar do pau Seu Edevanir "



(clique para ampliar)


Bonito o Romário colocar o nome do Sr. Edevanir no pau dele....Homenagem bacana...Emocionante mesmo.

Antes que arrumem essa cagada, o link está aqui

segunda-feira, 27 de abril de 2009

ESSE BLOG ESTÁ LIVRE DA GRIPE SUÍNA!


Não se preocupem. Apesar da epidemia o Pérolas para Porcos continua no ar!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Diogo Mainardi x Mercelo Tas – Quem Ganha?


Esta semana não se fala em outra coisa na twitlândia. Diogo Mainardi entrou na rede de relacionamentos e fez o que faz de melhor: descobriu quem era o mais popular do momento, encontrou um podre e disparou sua metralhadora de insultos pra cima do carequinha mais pop do momento. "Tas é o homem-sanduiche do século XXI", escreveu Mainardi ironizando o apresentador do CQC por fazer propaganda (de uma companhia Telefonica que não vou dizer o nome) em seu twitter.

Ora, qualquer um que tenha lido pelo menos uma linha de alguma coluna do Mainardi sabe o que ele quer com isso. O de sempre: crescer em cima da infâmia de alguém.

O impressionante é que, Marcelo Tas, mesmo acostumado com provocações desde os tempos de Ernesto Varella, caiu como um pato na armadilha do colunista da Veja e iniciou-se assim um inacreditável bate-boca virtual, seguido de perto pelas dezenas de milhares de leitores de ambos.

"Sobre comentário daquele colunista da Veja, só tenho a dizer uma coisa: inveja de homem é pior que de ex-mulher ;-)” Disparou Tas, usando o velho truque de dizer que a crítica é fruto da inveja do crítico.

"Quem paga meu salário é a Veja, homem-sanduíche, e não o anunciante" Retrucou Mainardi, como se a Veja não se sustentasse graças aos anunciantes.

"Pra quem não sabe quem é ele, cliquem @diogomainardi. Vamos seguí-lo, o cara é filho de publicitário e carente de atenção. Sério: sigam-no!" Vociferou Tas fazendo pirracinha, rolando no chão, comendo terra e ameaçando prender a respiração.

Foi uma briga infantil e inacreditável, partindo de dois dos mais importantes formadores de opinião do Brasil. Um papelote ridículo que dá força aos teóricos da orkutilização do twitter. Parecia briga de jardim de infância. Dá a impressão de que a qualquer momento um vai chamar o outro de “cara de mamão”, e depois vão trocar direct messages: "É você" "Não, é você!" "Não, é você!". Um verdadeiro barraco no BBB da elite.

Curioso é que, no mesmo dia, o país acompanhou outro insólito bate-boca, desta vez no Supremo Tribunal Federal entre os ministros Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Se fossem ministros do STF, Tas e Mainadi certamente trocariam insultos assim:

"Saia à rua,@diogomainardi Faça o que eu faço!"

"Vossa Excelência me respeite, não está falando com seus capangas do CQC".

Vai entender.

A briga se justifica pela semelhança entre os dois. Ambos formados no gosto pela provocação, embora, com táticas e objetivos diferentes. Um é o outro do Mundo Bizarro, só que no CQC do Diogo Mainardi, o Marcelo Tas é o Lucas Mendes.

Talvez a máxima dos bicudos que não se beijam se aplique aqui. Melhor para o colunista que em seu melhor estilo faturou mais de 7 mil seguidores em cima do rival e deve estar rindo até agora.

Pra finalizar deixo vocês com a genial charge do Paulo Brabo com a também genial teoria do Insulto Vertical. (clique para ampliar)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Edinho Negresco. Uma nova estrela surge na manhã da MPB

Nada de Ana Carolina, Josy Oliveira, Myllena ou Scheila Carvalho. O maior talento que Juiz de Fora já revelou se chama Edinho Negresco. O cantor, que está ficando conhecido por aqui como o "Seu Jorge de Juiz de Fora" está ganhando cada dia mais fãs em suas flamejantes e inesquecíveis apresentações nos bares da cidade.
Como não poderia ficar de fora desse sucesso popular, publico aqui o fã clip de seu principal hit: Anikani Kanoa. Divirtam-se e comentem!



terça-feira, 14 de abril de 2009

O tempo passa, o tempo voa...

Veja como eram e como estão algumas estrelas doa música e cinema americanos:






segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pérolas do Cinema (#4)

Chê – o Argentino (2009-Steven Soderbergh)


A história de Ernesto Guevara é bastante controversa, desde sempre prós e contras se reunem em mesas de bar para discutir as virtudes e qualidades deste que é provavelmente um dos maiores mitos do século XX.
A discussão Herói ou vilão, não está em pauta em “CHE – O Argentino” de Steven Soderbergh, onde Benício del Toro encarna (mesmo!) o médico argentino que se aventurou pelas Américas e acabou como um dos líderes da Revolução Cubana de 1959.
O filme, baseado nos documentos do próprio Che cuida de exaltar e alimentar a grande idealização do revolucionário firme, mas de bom coração que se criou acima do homem, exaltando as qualidades e ignorando os defeitos de Guevara.
O filme tem um ritmo lento que deve desagradar quem está acostumado com uma biografia típica de hollywood. A grande sacada é que a história se passa fundamentalmente em duas épocas. A guerrilha em Cuba na década de 50 e a visita de Che aos EUA para uma conferência da ONU em 1964.
Interessante é que o período mais recente é mostrado em preto e branco (dando um tom de jornalismo da época) enquanto o passado é em cores.
As cenas de ação são excelentes e a caracterização e maneirismos dos principais personagens estão impressionantes (A interpretação de Demián Bichir para Fidel chega a assustar). Interesse nacional para a participação comedida de Rodrigo Santoro (agora com falas e em espanhol!) como Raúl Castro.
O filme, quase todo falado em espanhol, tem mais de 4 horas de duração e será dividido em duas partes: a primeira teve lançamento comercial mundial na Espanha,a segunda, "Che - A Guerrilha" chegará aos cinemas em seguida.
E que venham as camisetas!

O treiler está aqui.

Cena para lembrar: A perfeita reconstituição do discurso de Che na ONU e as cenas da guerrilha urbana.

Cena para esquecer: Se você tem horror pelo mito de Che Guevara: Todas.

Cotação PPP: O recém-nascido quer um macacãozinho com a estampa do Chê. "Hasta la vitoria, siempre!"

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Feliz Páscoa


Boa páscoa pra todo mundo da twitilândia.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Obsolescência

No princípio, existia o mIrc.

O internauta inventou o Chat do Zaz.
O Chat do Zaz deixou o mIrc obsoleto.

Então o internauta criou o ICQ.
o ICQ deixou o mIrc e o chat do Zaz obsoletos.

Então o internauta criou o MSN.
o MSN deixou o mIrc, o Chat do Zaz e o ICQ, obsoletos.

Então o internauta criou o Orkut.
o Orkut deixou o mIrc, o Chat do Zaz, o ICQ e o MSN obsoletos.

Então o internauta criou o Twitter.
O Twitter deixou o mIrc, o Chat do Zaz, o ICQ, o MSN e o Orkut obsoletos.

Então o internauta criou o "script de follow em massa".

E o "script de follow em massa" deixou o mIrc, o chat do Zaz, o ICQ, o MSN, o Orkut, o Twitter e o internauta obsoletos.


(texto plagiocombinado para o século XXI. A autoria do original é do Jaguar)

Albuns Clássicos (#5)

London Calling - The Clash (1979)



Para escolher um álbum punk para entrar na nossa lista de melhores, a escolha óbvia seria "Never Mind the Bullocks, here`s the Sex Pistols" de 1977. Os Sex Pistols foram o grupo mais importante do punk rock e merecem que seu único disco entre na nossa lista. Mas não hoje. Os fãs dos Pistols que me perdôem, a escolha de hoje é "London Calling" de 1979, obra prima do The Clash.

Durante o período da explosão punk (1977-1979), bandas e artistas seguiram por caminhos parecidos, divergindo do modelo dos Pistols em certas partes para produzir suas próprias parábolas punks. O Clash funcionou como um alter ego dos Pistols. Inspirado neles, o grupo também era pessoalmente irresponsável e agressivo, porém, artisticamente mais imaginativo, politicamente mais perspicaz e musicalmente mais criativo. Surgiram duas diferenças básicas entre esses dois maiores expoentes do punk. Enquanto os Pistols se restringiram a uma estrutura musical limitada, o Clash assimilou, conscientemente, influências de estilos externos e expandiu rapidamente suas fronteiras musicais, conseguiu um sucesso mais duradouro, lutou, ganhou batalhas contra a indústria musical e sobreviveu após o punk.

O Clash começou em julho de 1976 depois que Joe Strummer viu os Pistols e convenceu os ex-integrantes do London 88, Mick Jones (guitarra) e Paul Simonon (baixo) a formar uma nova banda. O baterista Terry Chimes (mais tarde substituído por Topper Headon) completou o grupo. No dia 13 de agosto, eles fizeram a primeira aparição pública oficial e 16 dias depois, o primeiro show. Havia algo em relação ao Clash, pelo menos em disco, que transcendia a linha traçada pelos Pistols. Sem abandonar a simplicidade e a agressividade do punk, o Clash exibia maior conhecimento musical. Sua formação de duas guitarras dava mais textura às canções, Simonon abandonou o bordão tônico na oitava nota para obter partes de baixo mais sincopadas, fortes e melódicas, e Chimes usava mais pratos para colorir seu som de bateria.

No dia 30 de abril de 1977 o primeiro disco "The Clash" foi lançado e chegou ao número 12 da parada inglesa. Em 08 de outubro, o single "Complete Control". Os shows continuaram, e em alguns deles, ocorreram conflitos. No dia 04 de março de 1978 saiu o single "Clash City Rockers" e o primeiro disco, que continuava ainda inédito nos EUA, atingiu a casa de 100 mil cópias importadas. No dia 25 de novembro saiu o segundo disco, "Give ‘Em Enough Rope", e atingiu o número 2 das paradas. Lançaram o EP "The Cost Of Living" (quatro músicas), com “I Fought lhe Law”, de Bobby Fuller. A banda lançou seu terceiro álbum em Dezembro de 1979 no Reino Unido. Ele continha uma maior liberdade musical e temática que os trabalhos anteriores. À medida que o público punk ia diminuindo, o Clash ia se expandindo, ultrapassando as fronteiras que limitavam o estilo.

O álbum em questão, "London Calling", foi lançado em vinil como um álbum duplo que custava o mesmo que um disco simples (os músicos abriram mão de parte de seus direitos autorais). Entretanto, mais importante que a postura era a música contida no disco que entrou para a história como um dos melhores de todos os tempos. A obra soa excelente da primeira à última de suas 18 faixas, sem gorduras, excessos ou faltas. A capa, paródia do disco de estréia de Elvis Presley, exibe uma foto de Simonon prestes a estilhaçar o seu Fender Precision sobre o palco.

O Clash também tinha um interesse no reggae, o gênero importado da Jamaica com boa acolhida pela classe trabalhadora do oeste da Inglaterra. Os rastafáris do reggae eram vistos como uma comunidade alienada e oprimida que obtivera êxito ao canalizar seu ódio em uma música que combinava elementos pessoais com políticos. Eles eram a essência viva do não-comprometimento - atormentados pela polícia, obrigados a viver em condições insustentáveis, e ainda assim marcadamente orgulhosos e visíveis em seus dreadlocks (cabelos trançados longos) e roupas de camuflagem. Algumas bandas punks admiravam o reggae à distância, adotando uma postura simbólica ou mesmo elementos musicais; outras, como o Clash, foram mais além e se envolveram ativamente na política racial da Inglaterra.

Através de suas letras e do ativismo político, a banda escolheu apresentar sua crítica ao imperialismo, ao racismo e a um sistema econômico abusivo em termos pessoais e políticos concretos, em oposição ao ódio inconsciente e não direcionado refletido nas situações e histórias chocantes dos Pistols. Os Pistols se contentavam em atacar e expor; o Clash quis exercer algum impacto em seu público.

A banda chegou ao quarto disco com a fama de ser a banda mais ética do rock, botando sua música, seus ideais e seu público acima do estrelato e suas conseqüentes recompensas financeiras.

“London Calling”, a marcial faixa de abertura, convoca os “garotos e garotas a sairem do armário” e cairem na luta. E sentenciava, em imagens apocalípticas “A era glacial está chegando! O sol se aproximando/ As máquinas param de funcionar, o trigo cresce parco! Um erro nuclear, mas eu não temo! Porque Londres afunda, mas eu vivo à beira do rio”. “Hateful” usa a batida sincopada de Bo Diddley para pintar uma imagem nada lisonjeira de um traficante: “Tudo que eu quero, ele me dá!...! Mas não de graça! E é odiável! E eu agradeço por estar em lugar nenhum”.

“Rudie can’t fail” parte do ska para retomar a falta de perspectiva: “Agora controle o seu temperamento! E arrume um emprego num jornal”. A maioria das canções ensaia um comentário social e político, inclusive a especialmente pungente "Spanish Bombs"(sobre a guerra civil da Espanha e conflitos da época); "Guns of Brixton" (que pergunta, “Quando a polícia entrar arrombando a porta, você morrerá com as mãos na sua cabeça ou com uma arma na mão?”) e o potencial inferno nuclear e o holocausto da Era Glacial descrito na faixa-título.

“Lost in the supermarket” ridiculariza os consumidores profissionais: “Estou totalmente antenado/ Vejo todos os programas! Coleciono cupões de pacotes de chá/ Eu tenho meu disco de superhits de disco music/ Eu esvazio uma garrafa e me sinto um pouco mais livre’. Usando o refrigerante como metáfora, “Koka KoIa” fala das relações da cocaina com os ricos e poderosos: “É a pausa que refresca nos corredores do poder! Quando os grandes homens precisam de um alto momento antes da happy hour”.

Mas a faixa-síntese do disco, o hino à liberdade roqueira é “Death or glory”. Riffs arrebatadores, baixo chorado e viradas empolgantes de bateria encadernam os incríveis ver- sos: “E qualquer idiota rebolativo tentando fortuna no rock’n’roll/ Pega no microfone e diz que morre antes de se vender! Mas eu acredito nisto e foi testado por pesquisas:! Aquele que come freiras mais tarde se junta à Igreja!...! De cada porão nojento, de toda rua suja! Ouço cada batida de palma de cada ritmo! É o ritmo do tempo, o ritmo que deve continuar/ Se você vem tentando há anos! Nós já ouvimos a sua canção”.

O disco ainda flerta com o swing (Jimmy Jazz), e com o rock clássico no estilo Chuck Berry (Brand New Cadiilac), rock influenciado pelo reggae (Guns ofBrixton e Revolution Rock), e até mesmo uma canção no estilo Springsteen (The Card Cheat, com teclados, sax e familiar letra metrificada). O semifunk “Train in vain”, a última faixa do disco (e a única a falar de amor), fez relativo sucesso nos Estados Unidos. Sintomaticamente, não aparece na lista de canções da contracapa ou do encarte

Uma informação curiosa é que London Calling foi escolhido em 1989 como o álbum no 1 dos anos 80 pela revista Rolling Stone (Explicação: o álbum foi lançado apenas em janeiro de 80 nos EUA),

A banda retornou para os Estados Unidos mais tarde em 1980, onde eles gravaram, no Electric Ladyland Studio, o álbum triplo "Sandinista" (batizado assim para celebrar o recente sucesso da revolução esquerdista na Nicarágua). Embora dois álbuns anteriores tenham entrado nas top-40, o de 1982, "Combat Rock"e o single "Rock the Casbah", jogaram o Clash no mainstream americano.

Alguns anos depois, entretanto, tensões provenientes do sucesso e acusações de que teriam se vendido se provaram uma carga pesada demais e o grupo se desfez. Strummer fez sucesso com carreira solo depois que o Clash se separou em 1989, fazendo aparições como ator e escrevendo músicas para filmes. Ele morreu no Natal de 2002 aos 50 anos vítima de um ataque cardíaco. Quem assistiu ao Grammy 2003 foi brindado com um tributo espetacular com Elvis Costello, Bruce Springsteen, Dave Growl (Foo Fighters) interpretando London Calling.

Se depois de ouvir este álbum (disponível em CD simples), o ouvinte não tiver se convertido ao rock, nada o fará. Nas mãos do Clash, as palavras-de-ordem soam convincentes. London Calling, um disco que resistiu ao tempo, mostrou que, apesar de o Clash ser politicamente radical, musicalmente o grupo estava disposto a experimentar com diversos timbres, instrumentos, ritmos e técnicas de estúdio. O perigo era perder a coesão, embarcando num rock do marxista doido. Mas aí entrou o talento.

Video: London Calling

Tracklist:
1. London Calling
2. Brand New Cadillac
3. Jimmy Jazz
4. Hateful
5. Rudie Can't Fail
6. Spanish Bombs
7. Right Profile
8. Lost in the Supermarket
9. Clampdown
10. Guns of Brixton
11. Wrong 'Em Boyo
12. Death or Glory
13. Koka Kola
14. Card Cheat
15. Lover's Rock
16. Four Horsemen
17. I'm Not Down
18. Revolution Rock
19. Train in Vain (Stand by Me)

The Clash
Joe Strummer - Guitarra Vocais
Mick Jones - Guitarra
Paul Simonon - Baixo
Topper Headon - Bateria